UM OLHAR SOBRE A KABBALAH
Suponha que essa sabedoria fosse a verdadeira fonte de todos os ensinamentos espirituais deste planeta, e fosse anterior à religião, a Adão e Eva e até mesmo à própria Criação do mundo...
Suponha que, ao longo da história, suas visões tenham exercido uma influência profunda sobre os maiores pensadores...
Suponha que um pequeno círculo de sábios eminentes tenha há muito tempo compreendido essa sabedoria e a tenha registrado em livros que ficaram ocultos por dois milênios...
Finalmente, suponha que essa sabedoria oculta revelasse todos os segredos do universo, todas as respostas para as suas perguntas, todas as soluções para os seus problemas...
Essa sabedoria (segundo um grupo de pessoas) existe, apesar de ter sido mantida encoberta durante grande parte da história humana. A sabedoria se chama Cabala, e os visionários que ousaram contemplar e expor seus mistérios são conhecidos como cabalistas.
Cabala é uma sabedoria que investiga a natureza divina. Kabbalah é uma palavra de origem hebraica que significa recepção.
A Kabbalah — corpo de sabedoria espiritual mais antigo contém as chaves, que permaneceram ocultas durante um longo tempo, para os segredos do universo, bem como as chaves para os mistérios do coração e da alma humana. Os ensinamentos cabalísticos explicam as complexidades do universo material e imaterial, bem como a natureza física e metafísica de toda a humanidade. A Kabbalah mostra em detalhes como navegar por este vasto campo, a fim de eliminar toda forma de caos, dor e sofrimento.
Selo de proteção da Cabala " |
A tradução literal da palavra Cabalá é "aquilo que é recebido". Para receber, devemos ser receptivos. Devemos nos abrir, criando um receptáculo para absorver aquilo que desejamos entender, até nos tornarmos parte da Cabalá. Abrir o ser para uma realidade mais elevada, visualizar o espírito dentro da matéria, elevar nossa consciência até o ponto em que nossa percepção da realidade é completamente mudada, e o Divino dentro de toda a Criação é revelado.
Os livros mais importantes da cabala são o Sefer Yitizirah (Livro da Criação) e oZohar (Livro do Esplendor), ambos de origem incerta. Seus ensinamentos místicos influenciaram as mentes mais brilhantes do mundo nas áreas espiritual, filosófica, religiosa e científica — algo que é desconhecido pela maior parte da humanidade.
Embora o Sefer Yitizirah e o Zohar concentrem em suas páginas os principais ensinamentos da cabala, é importante lembrar que a Torá é tão importante quanto eles. Isso porque, segundo a cabala, a Torá contém ensinamentos preciosos codificados dentro do texto sagrado - decifrar esses ensinamentos ocultos é, por sinal, um dos principais propósitos do misticismo judaico.
Rabi Shimon bar Yochai |
O processo de trazer esta sabedoria para pessoas começou há cerca de dois mil anos, com os livros do Zohar, o corpo de conhecimento legítimo sobre Cabala, e seu autor, o maior dos cabalistas, Rabi Shimon bar Yochai.
Durante os séculos seguintes, houve uma longa linhagem de corajosos cabalistas, que foram rejeitados pelos "conservadores" religioso por seus esforços para tornar a Cabala e os ensinamentos do Zohar disponíveis e acessíveis para todos os tipos de pessoas.
Ironicamente, depois de falecidos, esses mesmos cabalistas passaram a receber a mais alta estima daqueles que os haviam repelido. Este padrão vem perdurando há mais de vinte séculos.
Durante séculos, especialmente após a destruição do Segundo Templo em Jerusalém pelos romanos, no ano 70, a sabedoria da cabala foi cuidadosamente transmitida por mestres iluminados somente a pequenos grupos de seus discípulos mais brilhantes e inspirados. Os discípulos ideais eram homens maduros (mais de 40 anos), pais de família, de comportamento exemplar e ávidos por descobrir os segredos do Universo. Não eram muitos, portanto, aqueles que se tornavam mestres e davam continuidade à transmissão do conhecimento oral.
Para boa parte dos cabalistas, as restrições tinham uma razão clara: o público não estava preparado para receber esses ensinamentos. Mas o motivo de tanto segredo não era somente a escassez de discípulos ideais. Em diversas épocas, por razões diferentes, os judeus foram proibidos de professar publicamente sua fé - a perseguição aos cabalistas atingiu o clímax no século 16, durante a Inquisição espanhola. Além disso, a cabala contém uma reinterpretação revolucionária do texto bíblico, que usa uma simbologia complexa e uma linguagem ambígua. Por causa disso, em muitas ocasiões os cabalistas foram considerados hereges. Até hoje, o estudo da cabala é condenado por várias vertentes do judaísmo.
A compreensão profunda destes textos fundamentais foi transmitida diretamente de mestre para discípulo ao longo de 4.000 anos. Em 1922, o cabalista, Rav Yehuda Ashlag, completou a primeira tradução do Zohar do antigo idioma aramaico para o hebraico dos dias de hoje.
Foi um momento importante na história da Kabbalah, por ter marcado a primeira vez em que essa sabedoria se tornou disponível a leigos. Após a passagem de Rav Ashlag, Rav Brandwein, o seu discípulo mais próximo, deu continuidade ao processo de divulgação da sabedoria da Kabbalah.
Ensinamentos cabalísticos sobre a alma humana:
O Zohar propõe que a alma humana possui três elementos, o nefesh, ru'ach, e neshamah.
O nefesh é encontrado em todos os humanos e entra no corpo físico durante o nascimento. É a fonte da natureza física e psicológica do indivíduo. As próximas duas partes da alma não são implantadas durante o nascimento, mas são criadas lentamente com o passar do tempo; Seu desenvolvimento depende das ações e crenças do indivíduo. É dito que elas só existem por completo em pessoas espiritualmente despertas.
Uma forma comum de explicar as três partes da alma é:
Nefesh - A parte inferior ou animal da alma. Está associada aos instintos e desejos corporais.
Ruach - A alma mediana, o espírito. Ela contém as virtudes morais e a habilidade de distinguir o bem e o mal.
Neshamah - A alma superior, ou super-alma. Essa separa o homem de todas as outras formas de vida. Está relacionada ao intelecto, e permite ao homem aproveitar e se beneficiar da pós-vida. Essa parte da alma é fornecida tanto para judeus quanto para não-judeus no nascimento. Ela permite ao indivíduo ter alguma consciência da existência e presença de Deus.
A Raaya Meheimna, uma adição posterior ao Zohar por um autor desconhecido, sugere que haja mais duas partes da alma, a chayyah e a yehidah. Gershom Scholem escreve que essas "eram consideradas como representantes dos níveis mais elevados de percepção intuitiva, e estar ao alcance somente de alguns poucos escolhidos".
Chayyah - A parte da alma que permite ao homem a percepção da divina força.
Yehidah - O mais alto nível da alma, pelo qual o homem pode atingir a união máxima com Deus.
A Árvore da Vida é um mapa para se entender a manifestação de Deus. O Deus que saiu de si, se desdobrou para criar o universo.
Sefirot são as dez emanações de Ain Soph na cabala. Segundo a cabala, Ain Soph é um princípio que permanece não manifestado e é incompreensível à inteligência humana. Deste princípio emanam os Sefirot em sucessão. Esta sucessão de emanações forma a árvore da vida.
Cada sefirot é um aspecto da natureza de Deus, e ajuda a entender o mapa de como Deus atua no universo. Elas são, na verdade, um mapa de Deus manifesto no homem e na natureza. O micro imita o macro.
Através da compreensão das sefirot, pode-se entender (segundo a Cabala) as características humanas nos relacionamentos interpessoais e como esses aspectos influenciam nossas interações com o outro. Como Deus se manifesta também na natureza, devemos ficar atentos para preservarmos o meio ambiente, pois cada aspecto da natureza pode ser um portal para um contato com Deus: uma flor, uma célula, um átomo, uma estrela, a lua.
A Árvore da Vida é um sistema cabalístico hierárquico em forma de árvore, que é dividida em dez partes, ou dez frutos. Esses frutos têm sentido ambíguo, podendo eles, serem interpretados tanto como estado do todo, do universo, como podem ser lidos como estados de consciência. Ou seja, podem ser lidos tanto microcosmicamente, do ponto de vista do homem, como macrocosmicamente, ou seja, do ponto de vista do universo em geral.
Macrocosmicamente, a Árvore começa em Kether, que é a centelha divina, a causa primeira de todas as coisas, e desce na árvore tornando-se coisa cada vez mais densa. Esse é o método cabalista de explicar a criação do mundo, e contrasta com o método científico do mesmo. A última sephirah é Malkuth, a matéria densa, o último estado das coisas.
Microcosmicamente, subindo na Árvore, partindo de Malkuth, o homem aproxima seu estado de consciência elevando-se cada vez mais próximo de Kether. Então, a Árvore da Vida tanto pode ser usada para explicar a criação do Universo, como para hierarquizar o processo evolutivo do homem. Por isso, a Árvore da Vida é usada como referência em várias ordens de cabala, para classificar seus graus.
Os Sefirot emanados são, na sequência:
Kether - a coroa, localizada no alto da cabeça. É o local onde a luz divina se filtra para dentro da nossa dimensão espiritual. É ao mesmo tempo, luz e receptáculo.
Chokmah - Envolve o lado direito do cérebro e significa sabedoria. Representa a inspiração divina penetrando na nossa percepção. Dá acesso a novas idéias, novas maneiras de ver universo, novas visões de nós mesmos e dos outros.
Binah - Envolve o lado esquerdo do cérebro. Significa entendimento. Nos ajuda a traduzir essas idéias em forma, estrutura e palavras.
Chesed - Misericórdia. Está localizada no ombro direito, expressa o profundo desejo de dar, de contribuir, de fazer algo de útil.
Geburah - Julgamento. Está localizada no ombro esquerdo. Corresponde ao bom juízo e à nossa disciplina. Nosso impulso de sermos generosos.
Tipareth - significa o esplendor e a verdade. Integra o dar e o receber de nova maneira: receber para dar. Está associada à cor verde, às árvores e plantas. Beleza.
Netzach - Vitória. Está localizada no quadril esquerdo e significa vitória e resistência. Representa o desejo de seguir em frente.
Hod - Esplendor. Está localizada no quadril esquerdo. Representa a majestade. É a energia calma, silenciosa, que permite aos outros de aproximar de nós.
Yesod - Fundamento. É a sefirot da coluna central, localizada acima da virilha. Significa alicerce de toda a vida na terra em razão do poder regenerativo do órgão sexual masculino.
Malkuth - Reino. Expressa o lado feminino. É a mãe inferior que ajuda a manifestar as outras sefirot. Está localizada na sola dos pés, representando o ponto de ligação entre os seres humanos e a terra. Outras tradições a associam à boca.
Há ainda um décimo primeiro Sefirot, chamado Daath, que representa o abismo, o caos, e normalmente não é representado na árvore da vida.
FORAM AGRUPADAS VÁRIAS INFORMAÇÕES NESTE GRÁFICO PARA QUE TENHAMOS UMA VISÃO GERAL DO QUE SIGNIFICA A CABALA E A ÁRVORE DA VIDA.
Kabbalah Centre:
O Kabbalah Centre é uma organização sem fins lucrativos pioneira em tornar a Kabbalah compreensível e relevante na vida diária. O Kabbalah Centre foi fundado em 1922 por Rav Yehuda Ashlag e agora estende-se pelo mundo inteiro com instalações em mais de 40 cidades, bem como uma extensa presença online.
É mundialmente, a maior e a principal organização educacional de cabala. Seu propósito é tornar a antiga sabedoria e as ferramentas da cabala acessíveis para iluminar as mentes e os corações de pessoas, grupos e organizações, não importando a fé ou crença política. Motivado por nenhum outro desejo senão o crescimento espiritual da humanidade, a entidade busca transformar a vida das pessoas e ajudá-las a entender e a se conectar com a natureza espiritual do universo.
Atualmente é conduzida pelos irmãos Yehuda Berg e Michael Berg.
“Não somos marionetes do Criador. Somos parceiros juntos com o Criador, no grande processo em andamento da criação e nós mesmos somos a fonte de toda dor e tragédia. Nossas ações , desejos e pensamentos negativos trazem aflição para nossas vidas e para o mundo. Se vivêssemos em um mundo onde os efeitos da ação negativa se manifestassem imediatamente como dor e sofrimento, o elemento de escolha desapareceria de nossas vidas” -Michael Berg.
"A realidade que nos é familiar é o Mundo Físico do 1% em que vivemos. Aqui enfrentamos desafios e obstáculos, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana. Contudo, existe outro mundo, o Mundo dos 99%. De acordo com a Kabbalah, tudo o que realmente desejamos (amor, alegria, paz de espírito e liberdade) torna-se disponível quando nos ligamos a essa dimensão para além dos nossos cinco sentidos.Ao lidarmos com os nossos problemas de forma reativa, através da raiva, do ciúme, do medo e da insegurança, desligamo-nos da Fonte da Plenitude Duradoura.Empregando ferramentas kabbalísticas, podemos elevar-nos acima das limitações do mundo físico e estabelecer uma conexão com a mais elevada fonte de energia que existe." -Yehuda Berg
A Kabbalah ensina que todo ser humano compartilha o mesmo propósito final na vida, que é receber a completa felicidade e plenitude que Deus deseja para nós. Mas ao mesmo tempo em que é fácil falar, há também a necessidade de um trabalho espiritual verdadeiro, a fim de remover as tendências negativas que nos afastam das dádivas da vida. E ao assumirmos este trabalho, nossas almas necessitam de suporte técnico, assim como um computador ou qualquer outro mecanismo altamente sensível.
De acordo com os ensinamentos cabalísticos, 72 seqüências únicas de letras hebraicas do Capitulo 14 do livro de Êxodus criam uma vibração espiritual que constitui um poderoso antídoto para a energia negativa do ego humano. Esta revelação é um passo adiante crucial no trabalho de milhares de anos dos mestres cabalistas.
Cada geração sucessiva de sábios avançou na tarefa de decodificar a Bíblia - cada um construindo em cima do trabalho daqueles que o antecederam, cada um dando sua própria contribuição à sabedoria cabalística. O estudioso cabalístico Yehuda Berg devotou cinco anos à pesquisa e descoberta dos significados ocultos das sequências de letras que compreendem os 72 Nomes. Sua revelação foi um marco na história de séculos da Kabbalah.
Usando uma metáfora física para descrever o que acontece quando se usam os 72 Nomes, pense em um diapasão, uma ferramenta usada para estabelecer um tom preciso. Quando você aproxima um diapasão de outro que não esteja vibrando, o segundo começa a vibrar pelo fenômeno chamado “transferência simpática”.
Os 72 Nomes trabalham como diapasões para fazer reparações no nível de alma. Isso significa, falando em termos práticos, que você não tem que passar por alguns testes mais exigentes na vida, você pode sintonizar seu corpo e sua alma com as frequências espirituais que seus olhos não percebem.
A chave para se conectar com o poder dos Nomes é encontrada nas passagens bíblicas específicas das quais elas derivam. Conforme descreve a Bíblia, 600.000 israelitas estavam às margens do Mar Vermelho. O Faraó e o exército egípcio os estavam perseguindo. Com o mar à sua frente e seus inimigos atrás, parecia que não havia para onde os israelitas se voltarem. Eles só podiam clamar a Deus pela salvação. E o que o Criador disse em resposta aos seus apelos? Esta é uma das passagens mais cuidadosamente estudadas e debatidas em todo o estudo bíblico. A resposta foi: “Por que vocês estão clamando a mim?”
Mas a quem poderiam os israelitas clamar senão a Deus? Os cabalistas explicam que a passagem é uma mensagem codificada, explicando o segredo da natureza humana e a forma de suplantar os desafios que enfrentamos durante as nossas vidas.
A fórmula que Moisés usou para superar as leis da natureza ficaram ocultas no Zohar durante 2000 anos.
Essa fórmula era os 72 Nomes de Deus.
Embora esta fórmula esteja codificada na história bíblica literal da divisão do Mar Vermelho, nenhum rabino, estudioso ou padre tinha ciência desse segredo. Ele era conhecido apenas por alguns kabbalistas - que também sabiam que quando o tempo certo chegasse, a fórmula seria revelada ao mundo.
Em seu comentário sobre esta passagem, o Zohar, a fonte da sabedoria cabalística, explica que não havia necessidade da ajuda do Criador - porque naquele momento Moisés revelou os 72 Nomes, e a consciência coletiva do povo estava elevada. Mas nem uma única molécula de água se moveu até que o povo tivesse fisicamente caminhado em direção ao mar com certeza absoluta. Somente quando estavam com as ondas na altura do pescoço - e ainda assim mantendo total certeza de que a água se abriria - o mar se partiu para proporcionar-lhes uma passagem para a liberdade.
Como o Zohar deixa claro, o propósito dos 72 Nomes está oculto na história em que eles são encontrados. Os Nomes constituem uma ferramenta para ajudar a humanidade a assumir o controle sobre o caos, controlando a natureza física. Ao usar os 72 Nomes, os israelitas superaram a negatividade da dúvida baseada no ego e desta forma mudaram a natureza da água, até que ela deixasse de fluir. De acordo com a Kabbalah, a humanidade está destinada a ter o controle sobre a natureza física; o único obstáculo é o nosso ego. Superar o ego em sua raiz permite o controle sobre o mundo físico, e este é o propósito do INSTRUMENTO QUE SÃO OS 72 NOMES.
O Zohar explica ainda que, apesar do que possamos acreditar, nosso ego não constitui realmente quem somos. Mais apropriadamente, os cabalistas descrevem o ego como uma vestimenta, uma cortina que esconde a Luz do nosso eu verdadeiro. Nosso propósito neste mundo é remover a vestimenta que oculta nossa verdadeira essência e potencial.
Agora, depois de aproximadamente 2000 anos de ocultamento, pesquisadores contemporâneos também podem acessar esse poder e essa energia estudando e invocando os 72 Nomes de Deus.
Um dos ensinamentos mais importantes da Kabbalah é que não nos encontramos sozinhos nas tarefas da vida. Existem ferramentas poderosas para nos ajudar, incluindo a própria Bíblia. A Kabbalah ensina que a Bíblia nem é um tópico de estudo acadêmico nem um livro de mandamentos e proibições que devam ser entendidos literalmente. A Bíblia é um documento em código, no qual as escoras do universo encontram-se ocultas - inclusive a incrível tecnologia espiritual conhecida como os 72 Nomes de Deus.
O que são realmente os 72 Nomes?
Cada geração sucessiva de sábios avançou na tarefa de decodificar a Bíblia - cada um construindo em cima do trabalho daqueles que o antecederam, cada um dando sua própria contribuição à sabedoria cabalística. O estudioso cabalístico Yehuda Berg devotou cinco anos à pesquisa e descoberta dos significados ocultos das sequências de letras que compreendem os 72 Nomes. Sua revelação foi um marco na história de séculos da Kabbalah.
Usando uma metáfora física para descrever o que acontece quando se usam os 72 Nomes, pense em um diapasão, uma ferramenta usada para estabelecer um tom preciso. Quando você aproxima um diapasão de outro que não esteja vibrando, o segundo começa a vibrar pelo fenômeno chamado “transferência simpática”.
Os 72 Nomes trabalham como diapasões para fazer reparações no nível de alma. Isso significa, falando em termos práticos, que você não tem que passar por alguns testes mais exigentes na vida, você pode sintonizar seu corpo e sua alma com as frequências espirituais que seus olhos não percebem.
OS 72 NOMES DE DEUS
Ao simplesmente olhar as letras, bem como fechar os olhos e visualizá-las, você pode se conectar com essas frequências.
NOTA: A LEITURA É FEITA DA DIREITA PARA A ESQUERDA.
NOTA: A LEITURA É FEITA DA DIREITA PARA A ESQUERDA.
01 Abba Nartoomid
02 Adonai
03 Adonai Elohenu Adonai
04 Adonai 'Tsebayoth
05 Adonai Yahweh
06 Aleph-Etz-Adonai
07 Ammi Shaddai
08 Ari Shemoth
09 Bath'Kol
10 Be-mid-bar
11 Bereshith Bara
12 Binah Ruach Devekut
13 Chesed Tushiyyah Shiloh
14 Chokmah Michaelilu
15 Dabar Nartoomid Yesod Yesha'iahu
16 Daniel Elohai Ariel
17 Derek Kedoshah Yirme'iahu
18 Div-ray Hay-ya-mim Hay-Yom
19 Ehyeh Asher Ehyeh
20 EL,El
21 El El Elyon
22 El Shaddai
23 Eli,Eli
24 Eloha Elohim
25 Eloha Umma
26 'Esah Meshiah
27 Ha Shem
28 Hakdamoth Hekaloth
29 Hod Ha- Melek Zedek, Melchizedek Meshiah
30 Jehezekel- Malkuth
31 Jehovah -Yahweh Melchizededek
32 Jeshurum
33 Joiel Qohel'eth Tiphereth
34 Kadumah Elohim
35 Kadumah Kadmon
36 Kether Etz Chaim Jehu
37 Kodoish, Kodoish, Kodoish Adona'Tsebayoth
38 Layooesh Shekinah
39 Makom Hyos Ha Kodesh
40 Melek B'nai Elohim
41 Melek B'nai Or
42 Melek ohev Tzedakah umishpat
43 Melek Shamayyim
44 M'shi'hha M'shi'shi
45 Nasi Shalom
46 Netzach Merkabah Eliahu
47 'Ose Shalom
48 Pesah Nartoomid
49 Rokeb ba- Arabot
50 Ruach Elohim
51 Ruach Ha Koidesh
52 Shekinah
53 Shekinah - Esh
54 Shelomith Shalom
55 Shem Shel Geburah
56 Shema Yisrael
57 Shemesh Yahweh
58 Shillush
59 Torah Eser Sephiroth
60 Urim- Thummim
61 Vay-yik-ra
62 Vod ye - Dod, Yod ye- Dod
63 YHWH
64 Yahweh
65 Yahweh ' Tsidkennu
66 Yahweh Elohenu Yahweh
67 Yahweh Shalom
68 Yahweh Shammah
69 Yeshiba Zaddikim, Yeshiba Harazim
70 Yoshua Yahweh
71 Yotzer Meorot
72 Zohar Hadash, Zohar Metsuloth
Mas a quem poderiam os israelitas clamar senão a Deus? Os cabalistas explicam que a passagem é uma mensagem codificada, explicando o segredo da natureza humana e a forma de suplantar os desafios que enfrentamos durante as nossas vidas.
Rav Shimon bar Yochai |
O antigo Kabbalista Rav Shimon bar Yochai escreveu no Zohar que foi Moisés e não Deus que dividiu o Mar Vermelho, permitindo que os israelitas escapassem por pouco do Faraó e do exército egípcio. A fim de conseguir esse milagre aparente, Moisés combinou o poder da certeza com uma tecnologia espiritual poderosa. Ele possuía uma fórmula que literalmente lhe deu acesso ao reino subatômico da natureza.
Essa fórmula era os 72 Nomes de Deus.
Embora esta fórmula esteja codificada na história bíblica literal da divisão do Mar Vermelho, nenhum rabino, estudioso ou padre tinha ciência desse segredo. Ele era conhecido apenas por alguns kabbalistas - que também sabiam que quando o tempo certo chegasse, a fórmula seria revelada ao mundo.
Como o Zohar deixa claro, o propósito dos 72 Nomes está oculto na história em que eles são encontrados. Os Nomes constituem uma ferramenta para ajudar a humanidade a assumir o controle sobre o caos, controlando a natureza física. Ao usar os 72 Nomes, os israelitas superaram a negatividade da dúvida baseada no ego e desta forma mudaram a natureza da água, até que ela deixasse de fluir. De acordo com a Kabbalah, a humanidade está destinada a ter o controle sobre a natureza física; o único obstáculo é o nosso ego. Superar o ego em sua raiz permite o controle sobre o mundo físico, e este é o propósito do INSTRUMENTO QUE SÃO OS 72 NOMES.
As siglas sacras dos nomes de Deus |
O Zohar explica ainda que, apesar do que possamos acreditar, nosso ego não constitui realmente quem somos. Mais apropriadamente, os cabalistas descrevem o ego como uma vestimenta, uma cortina que esconde a Luz do nosso eu verdadeiro. Nosso propósito neste mundo é remover a vestimenta que oculta nossa verdadeira essência e potencial.
Agora, depois de aproximadamente 2000 anos de ocultamento, pesquisadores contemporâneos também podem acessar esse poder e essa energia estudando e invocando os 72 Nomes de Deus.
Fonte:http://muitoalem2013.blogspot.com.br/2013/10/um-olhar-sobre-kabbalah.html
VÍDEO COM A PRONUNCIA DOS 72 NOMES DE DEUS
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